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domingo, março 26, 2006

“Para tristeza do povo” - resenha do filme "A Estrela Solitária" 

Decepção é uma função das expectativas que temos na vida. Quando você passa pelos corredores de uma locadora e vê um filme sobre Garrincha, surge o primeiro grande motivo para alugar a fita. Quando começa a ler a sinopse e descobre que o filme é “baseado na obra de Ruy Castro” tem-se então um segundo e igualmente forte motivo para levar o DVD para casa. Pois bem: Garrincha - Estrela Solitária (Brasil, 2005), de Milton Alencar, é um filme sofrível.

O livro de Ruy Castro é espetacular no detalhamento da pesquisa realizada e pela forma como o autor organiza as informações garimpadas. Em tese, deveria facilitar a criação de um filme sobre a vida do que muitos afirmam ter sido o segundo maior jogador brasileiro de todos os tempos. Ou o maior, se contarmos apenas os mortais. Sabemos que é comum que um filme baseado num livro não saia tão bom quanto o original, mas o que mais assusta na obra de Milton Alencar é a assustadora falta de fidelidade ao livro de Castro.

Quem leu o livro se pergunta, por exemplo, onde foram parar figuras centrais na vida da “Alegria do Povo” como Carlito Rocha, mitológico cartola do Botafogo, ou Armando Nogueira e Nélson Rodrigues, que testemunharam muitas das façanhas do gênio. Apenas Nilton Santos recebe o merecido destaque no filme. Fatos como os principais títulos de Mané pelo Botafogo, sua passagem fracassada pelo Corinthians e a frustrante participação na copa de 66 são solenemente ignorados. Os problemas no joelho, que transformaram em tango uma vida que era puro samba, também passam quase despercebidos no filme.

Grande parte da história é narrada em primeira pessoa e o diretor abusa dos “flashbacks”, usando estranhamente como ponto de partida o desfile da Mangueira no carnaval de 80, quando Garrincha, então um zumbi de si mesmo, saiu como destaque. O desempenho dos atores, mesmo dos conhecidos André GonçalvesTaís Araújo e Marília Pêra, chega a ser patético e determinadas cenas guardam uma deprimente semelhança com os chamados filmes B, tamanha a falta de expressão, realismo e qualidade.

Também desabona o filme a desproporção entre as cenas de sexo e futebol. É sabido que Mané era infernal nos dois aspectos, mas o filme mostra muito mais os glúteos do craque em suas peripécias sexuais do que suas pernas tortas em suas odisséias esportivas. Parece que o diretor foi acometido por uma nostalgia das pornochanchadas brasileiras dos anos 70 e 80. A economia quanto aos momentos espetaculares da carreira do craque chega a ser irritante. Quem vê o filme fica com a clara impressão que a copa de 58 foi mesmo uma versão sueca e sem returno do campeonato estadual do Rio de Janeiro.

Para não dizer que o filme não tem mérito algum, merecem destaque positivo as cenas que retratam a influência indireta e fundamental de Elza Soares na conquista do bicampeonato mundial, sua famosa visita ao vestiário após a final contra a Tchecoslováquia e os trejeitos da cantora bem interpretados por Taís Araújo. As imagens da recepção dos bicampeões no Rio de Janeiro também são interessantes. Deve-se registrar também que o filme recebeu 6 premiações.

Enfim, entre prós e contras o filme deixa bastante a desejar. É amador, não prende a atenção do telespectador, é infiel ao livro, não parece ter sido feito para os amantes do futebol e joga no lixo uma oportunidade de ouro para contar um dos maiores dramas da história do nosso futebol. O encerramento do filme resume tudo isso: quando se espera o tradicional texto de encerramento de uma obra dessa natureza, tudo que se lê é: “Garrincha morreu em janeiro de 1983”. Se um inconformado telespectador for então em busca de imagens, gols e depoimentos na sessão “Extras” do DVD, dará com os burro n’água. Quem quiser conhecer a Estrela Solitária deve matar o desejo com o livro e não o filme.

sábado, março 04, 2006

Trivela Copa 98 - “Le jour de gloire est arrivé” 

“I did not have sexual relations with that woman, Miss Lewinsky.” 1998 começou com o homem mais poderoso do mundo tendo que explicar manchas em vestidos e usos pouco ortodoxos de charutos para um planeta atônito.

Conflito de um lado do Atlântico, paz do outro: Tony Blair finalmente conseguia assinar um tratado de paz com a Irlanda do Norte (vulgo Ulster) após 2 anos de negociação e 30 de conflito. Paz que infelizmente passou longe da África: um atentado planejado por um tal de Osama Bin Laden deixou pelo menos 200 mortos após covardes ataques a embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia. Na Ásia, morria o ditador Pol Pot, acusado de vitimar quase 2 milhões de pessoas no Camboja. Em meio a tudo isso, a Rússia quebrou.

Em solo tupiniquim, descobrimos Sérgio Naya, as pílulas anticoncepcionais de farinha e ouvimos o presidente FHC chamar os aposentados de vagabundos. FHC este que gostou tanto de brincar de presidente que mudou as regras durante o jogo, em benefício próprio, e se reelegeu no primeiro turno, coroando o “tri-vice” de Lula. Falando nele, “O que é isso, companheiro?” foi indicado ao Oscar mas, tal e qual o metalúrgico do ABC, morreu na praia. Naquele ano, “Titanic” faturou a copa do mundo da sétima arte.

Depois de passear na Disney, a taça FIFA voltava à Europa, mais precisamente à terra de seu inventor. Os invejosos dirão que a única maneira que os compatriotas de Napoleão encontraram de voltar a jogar uma copa, após 12 anos de seca, foi sediá-la. O torneio engordara e agora comportava 32 seleções em sua fase final. Pior para o nível técnico, que permitiu que Jamaica, Irã e África do Sul alcançassem o Eldorado. Melhor para o formato da competição, mais simples, com 8 chaves de 4 em que os 2 melhores passavam para o mata-mata.

Quando a bola rolou, o mundo se surpreendeu com o melhor torneio desde 1982, seja no quesito técnico ou pela carga emocional propiciada. Pelo primeiro, Holanda, Argentina, Inglaterra, França, Croácia e até mesmo o instável Brasil de Zagalo apresentaram lances plásticos e qualquer um desses teria sido um campeão legítimo. Falando de craques, tivemos Zinedine Zidane inspiradíssimo, Ronaldo frustrando os mais ufanistas mas ainda assim jogando em alto nível, Rivaldo tímido e genial como sempre, Suker matador e ainda o garoto prodígio Michael Owen. Os de coração fraco jamais se esquecerão dos memoráveis Brasil x Holanda; Argentina x Holanda; França x Paraguai; Holanda x Iugoslávia ou Argentina x Inglaterra.

Impossível não relembrar a novela protagonizada pelo menino Ronaldo horas antes da finalíssima. E nada mais patético do que instaurar uma CPI pra investigar o ocorrido. Afinal, o Congresso não tinha nada mais sério ou urgente para apurar. Enfim, coisa de mau perdedor. Àqueles que até hoje tentam tapar o sol com a peneira, um lembrete: o Brasil venceu 4 jogos, perdeu 2 e empatou 1, marcando 14 gols e sofrendo a bagatela de 10. Já a coitada da França venceu 6 jogos e empatou 1, marcando 15 gols (melhor ataque) e sofrendo apenas 2 (melhor defesa, junto com o Paraguai), contando ainda com o craque do mundial. É, venceu o melhor. O dia da glória havia chegado e a França virara sócia vitalícia do seletíssimo clube dos campeões mundiais.





O gordo falastrão

José Luis Félix Chilavert veio ao mundo no dia 27 de julho de 1965, na cidade de Luque, Paraguai. Polêmico, brioso, talentoso, provocador, arrogante. Adjetivos não faltam para esse goleiro que nas horas vagas também atacava como especialista em cobranças de faltas e pênaltis. Estamos falando de módicos 64 gols (47 de pênalti e 17 de falta), sendo 8 em jogos internacionais, quatro dos quais nas eliminatórias para copa de 2002.

“Chila” estreou aos 15 anos, defendendo o Sportivo Luqueño, da segunda divisão paraguaia. Em 1989, já defendendo o San Lorenzo de Almargo, debutou pela seleção, camisa que vestiria em 74 ocasiões. Deixaria a Argentina para atuar na Espanha, pelo Real Zaragoza. De lá retornou ao futebol portenho, agora pelo Velez, clube pelo qual teve passagem mais marcante, tendo se sagrado campeão argentino em 3 ocasiões, além da memorável Libertadores e do Mundial Interclubes em 94. Nessa época, nos clássicos contra o Boca, costumava ser recebido pelos fãs do adversário com ovos e tomates, aos quais respondia com gestos e apontando para a genitália.

Os feitos do arqueiro não se restringem aos belos gols. Em 1999, em jogo contra o Ferro Carril, tornou-se o primeiro goleiro na história do futebol a dar um chapéu no adversário. Foi eleito o goleiro do ano em 95 e 97, e o melhor jogador da América do Sul em 96. Entre as travessuras, merece registro a cusparada em Roberto Carlos após jogo das eliminatórias. Ato que lhe rendeu uma suspensão de 3 jogos, impedindo-o de atuar nas duas primeiras partidas da copa de 2002. Por essas e por outras, engana-se quem viu em Chilavert um herdeiro do colombiano Higuita. Chila jogou num nível muito superior ao do desastrado colega.

Antes do mundial da França se gabava o quanto podia, espalhando aos 4 ventos que seria o melhor goleiro da copa. Quando a bola rolou, de fato teve uma participação de destaque no feito alcançado por sua seleção, ovacionada no retorno ao Paraguai. Em fase inspirada, contando com o intransponível Gamarra à sua frente e beneficiado pelo ferrolho armado por Paulo César Carpegiani, Chila sofreu apenas 2 gols, sendo o último para França aos 8 minutos do segundo tempo da prorrogação na épica partida das oitavas de final. Para muitos, foi realmente o melhor arqueiro do mundial, honra concedida pela Fifa a Fabian Barthez.

Depois da copa, iniciou-se a fase decadente de sua tumultuada carreira. Na copa de 2002 apresentou-se ridiculamente acima do peso e teve atuações bisonhas, naufragando junto com o plantel comandado por Cesare Maldini. Ainda arrumou tempo para ser condeando a seis meses de prisão na França por uso de documentos falsos quando defendia o Racing Club de Estrasburgo, com o qual rescindiria seu contrato. Chegou a anunciar a aposentadoria em dezembro de 2003, mas voltou atrás e retornou ao Vélez. Finalmente aposentou-se aos 39 anos, após amistoso jogado em 11 de novembro de 2004. Detalhe: em sua derradeira partida, Chilavert foi novamente às redes.







90 minutos de paz
Muitas vezes dizemos que o futebol é um microcosmo da vida. Pois há momentos em que o esporte põe frente a frente Davis e Golias da geopolítica. Mais do que isso: faz que uma paz que parece impossível fora dos gramados se materialize dentro das quatro linhas.

No dia 21 de junho de 1998, em Lyon, o suíço Urs Méier arbitrou o aguardado encontro entre Estados Unidos e Irã. Para surpresa e comoção geral, os atletas entraram em campo de mãos dadas e trocaram flores, diante de 39.100 espectadores. Uma cena antológica, das mais líricas da história das copas e que serviu de exemplo aos comandantes dos beligerantes países.

O ato simbólico desarmou a todos. Fora de campo, viam-se torcedores dos dois países se abraçando e cantando o nome do suposto rival. Quando a bola rolou, presenciamos um jogo tão disputado quanto limpo.

Hamid Estilli abriu o placar para os asiáticos aos 40 minutos da primeira etapa. Tudo indicava que esse seria o resultado final, mas aos 42 minutos do segundo tempo Brian McBride empatou para os ianques. O empate seria de fato o resultado mais diplomático, mas Mehdi Mahdavikia não quis saber disso e levou os 3 pontos para Teerã aos 44 minutos, num final de jogo emocionante. Era a única vitória do país na história das copas e os iranianos eliminavam assim os EUA, mas num grupo com Alemanha e Iugoslávia, os persas também voltariam pra casa mais cedo. O Irã terminaria o mundial em 20º, enquanto aos EUA coube a lanterna.

Independente do resultado, a partida teve um valor metafórico incalculável. Um jornal iraniano chegou a dizer que o plantel comandado por Jalal Talebi conseguiu num mero jogo de futebol o que parecia incapaz de alcançar por meio da política. Já os sobrinhos do Tio Sam se mostraram bons perdedores, lamentando a derrota mas ressaltando o clima amistoso em que a partida havia transcorrido.

CURIOSIDADES
O craque Robert Prosinecki se tornou o primeiro jogador a marcar gols por duas seleções diferentes na história dos mundiais: em 90 pela Iugoslávia e em 98 pela Croácia. Detalhe: o jogador não é nativo de nenhum dos 2 países. Nascido na Alemanha, deixou a terra natal ainda criança para morar na então Iugoslávia.

Pelas elminatórias, jogariam Irã e Austrália em Teerã. Desconhecendo a rigorosa proibição sobre a presença de mulheres em estádios em solo persa, a agência de notícias italianas Ansa enviou uma representante do sexo feminino para cobrir a partida. Após muita negociação, foi liberada uma autorização para que a bambina pudesse trabalhar. Dessa forma, pela primeira vez na história uma dama assistiu a uma partida de futebol no Irã.

A seleção jamaicana nunca sequer tinha sonhado em jogar um mundial. Contratado para tentar um milagre, e com os salários pagos pelo governo brasileiro, René Simões partiu para o desespero: colocou um aviso na internet, onde solicitava que todo jogador de futebol nascido na Jamaica, com familiares, ancestrais ou cônjuges jamaicanos, entrasse em contato com o professor. O site era o www.uwimona.edu.jm

Faltavam poucos dias para o início da Copa quando os pilotos da Air France, companhia aérea oficial da competição, iniciaram uma greve, gerando caos nos principais aeroportos franceses. Felizmente, para alívio dos torcedores, o grupo de pilotos aceitou a proposta da empresa no dia 10 de junho – data da abertura do Mundial. Os pilotos declararam greve por causa de um plano da companhia em reduzir os salários em troca de ações da empresa no mercado financeiro. Mas voltaram atrás após receberem a proposta de redução salarial em troca de ações e outras concessões.

Horas antes de Paraguai x Bulgária, pelo grupo D do mundial, o estádio La Mosson, em Montpellier, precisou ser evacuado após uma ameaça anônima e falsa de atentado. Em tempo: o jogo terminou 0x0

Pego em um antidoping surpresa promovido pela AFA, Cláudio Caniggia demorou “apenas” 4 dias para entregar sua amostra de urina. Diante de ato tão suspeito, a federação portenha acabou pro cortar o atacante do mundial da França.

A dupla dos sonhos no ataque canarinho, Ro-Ro, se desfez após um polêmico corte do baixinho às vésperas da estréia brasileira. Em forma de retaliação, tudo que Romário pôde fazer foi encomendar caricaturas de Zagalo e Zico nas portas do banheiro de sua boate no Rio. Acabou processado.

Traumatizado pelo ataque que vitimara seu compatriota Escobar 4 anos antes após a eliminação colombiana na copa dos EUA, o atacante Aristizabal também teve que lidar com ameaças de morte antes do mundial de 98.

* o 'loser' da Copa
Espanha – com um injustificado complexo de superioridade (chegou 1 vez às semifinais, em 50), a pseudo potência Fúria chegou com pompa e circunstância comandada por José Clemente e a eterna promessa Raul. Perdeu da Nigéria por 3x2 na estréia, não saiu do empate em 0x0 com a retranca paraguaia e goleou inutilmente a Bulgária por 6x1, pagando o pato no grupo da morte. Inventou tanta moda que seria copiada por Argentina, França e Portugal 4 anos depois.

* o ilustre desconhecido Um medíocre ex-jogador, o técnico croata Miroslav Blazevic levou sua seleção a um surpreendente terceiro lugar, logo na estréia do país em copas. Desconhecido mas liderando craques de renome como Boban, Suker e Bilic, Blazevic começou a chocar o mundo com os humilhantes 3x0 sobre a Alemanha. Eliminados de virada pela França nas semis, os croatas encontraram forças para derrubar a Holanda e garantir o terceiro posto. Depois do feito épico, o treinador não conseguiu classificar seu país para a Euro 2000 e caiu no ostracismo. Foi demitido durante as eliminatórias para a copa de 2002.
* a mutreta da Copa
Misteriosamente a FIFA construiu as chaves do mundial de modo que Brasil e França, se primeiros em seus grupos, só se encontrariam em uma eventual final. Dito e feito. Decerto uma mera coincidência.

* plataforma para o sucesso
França – Zidane e seus amigos pegaram tanto gosto pela glória que após vencerem a Copa faturaram também a Euro 2000 e as Copas das Confederações de 2001 e 2003. Substituíram com louvor a geração de Platini, Tigana e Giresse.

* fim de uma era
5 copas, 25 jogos, 6 gols, 2021 minutos jogados, um título (erguendo a taça como capitão e eleito o craque da Copa de 90) e dois vice-campeonatos. Sim, falamos de Lothar Mattheus, recordista em número de partidas e minutos jogados na história das copas. Em 98 o último dos craques germânicos se despediu dos mundiais após melancólica campanha e eliminação nas quartas diante da sensação Croácia. Tem sem dúvida alguma seu nome cravado no panteão do futebol. Pendurou as chuteiras e hoje comanda o glorioso Atlético Paranaense.

Artilheiros
6 gols: Suker (Croácia)5 gols: Batistuta (Argentina), Vieri (Itália). 4 gols: Hernandez (México), Ronaldinho (Brasil), Salas (Chile).3 gols: Bebeto (Brasil), Bergkamp (Holanda), Bierhoff (Alemanha), César Sampaio (Brasil), Henry (França), Klinsmann (Alemanha), Rivaldo (Brasil). 2 gols: Shearer (Inglaterra), Bartlett (África do Sul), Bassir (Marrocos), Brian Laudrup (Dinamarca), Cocu (Holanda), Hadda (Marrocos), Hierro (Espanha), Kiko (Espanha), Kluivert (Holanda), Komljenovic (Iugoslávia), Moldovan (Romênia), Morientes (Espanha), Ortega (Argentina), Owen (Inglaterra), Pelaez (México), Petit (França), Prosinecki (Croácia), Roberto Baggio (Itália), Ronald De Boer (Holanda), Thuram (França), Wilmots (Bélgica), Withmore (Jamaica), Zidane (França).1 gol: Adepoju (Nigéria), Al-Jaber (Arábia Saudita), Al-Tunaian (Arábia Saudita), Anderton (Inglaterra), Ayala (Paraguai), Babangida (Nigéria), Beckham (Inglaterra), Benitez (Paraguai), Blanc (França), Blanco (México), Burley (Escócia), Cardozo (Paraguai), Cláudio Lopez (Argentina), Collins (Escócia), Davids (Holanda), Di Biagio (Itália), Djorkaeff (França), Dugarry (França), Early (Jamaica), Eggen (Noruega), Estili (Irã), Garcia Aspe (México), Ha Seok Ju (Coréia do Sul), Hadgi (Marrocos), H. Flo (Noruega), Herzog (Áustria), Helveg (Dinamarca), Hooijdonk (Holanda), Ikpeba (Nigéria), Ilie (Romênia), Jarni (Croácia), Jorgensen (Dinamarca), Kostadinov (Bulgária), Lawal (Nigéria), Lizarazu (França), Luis Enrique (Espanha), Michael Laudrup (Dinamarca), Mahdavikia (Irã), Mbomba (Camarões), McBride (EUA), McCarthy (África do Sul), Mihajlovic (Iugoslávia), Moller (Dinamarca), Möller (Alemanha), Nakayama (Japão), Nilis (Bélgica), Nielsen (Dinamarca), Njanka (Camarões), Oliseh (Nigéria), Oruma (Nigéria), Overmars (Holanda), Petrescu (Romênia), Pineda (Argentina), Polster (Áustria), Preciado (Colômbia), Raul (Espanha), Rekdal (Noruega), Rieper (Dinamarca), Sand (Dinamarca), Sang Chool (Coréia do Sul), Scholes (Inglaterra), Sierra (Chile), Souayah (Tunísia), Stanic (Croácia), Stankovic (Iugoslávia), Stojkovic (Iugoslávia), Tore. A. Flo (Noruega), Tarnat (Alemanha), Trezeguet (França), Vastic (Áustria), Vlaovic (Croácia), Zenden (Holanda).
Chaves
Grupo A: Brasil, Escócia, Marrocos e NoruegaGrupo B: Itália, Chile, Camarões e ÁustriaGrupo C: França, Dinamarca, Arábia Saudita e África do SulGrupo D: Espanha, Nigéria, Paraguai e BulgáriaGrupo E: Holanda, Bélgica, México e Coréia do SulGrupo F: Alemanha, Iugoslávia, EUA e IrãGrupo G: Inglaterra, Romênia, Colômbia e Tunísia Grupo H: Argentina, Croácia, Japão e Jamaica



Todos os resultadosPrimeira faseGrupo A10/6/98 – Brasil 2 x 1 Escócia – Saint-Denis10/6/98 – Marrocos 2 x 2 Noruega – Montpellier 16/6/98 – Escócia 1 x 1 Noruega – Paris 16/6/98 – Brasil 3 x 0 Marrocos – Paris23/6/98 – Marrocos 3 x 0 Escócia – Saint–Etienne 23/6/98 – Noruega 2 x 1 Brasil – MarselhaBrasil e Noruega classificados
Grupo B11/6/98 – Itália 2 x 2 Chile – Bordeaux 11/6/98 – Camarões 1 x 1 Áustria – Toulouse17/6/98 – Chile 1 x 1 Áustria – Saint–Etienne17/6/98 – Itália 3 x 0 Camarões – Montpellier 23/6/98 – Itália 2 x 1 Áustria – Saint-Denis 23/6/98 – Chile 1 x 1 Camarões – NantesItália e Chile classificados
Grupo C12/6/98 – França 3 x 0 África do Sul – Marselha 12/6/98 – Dinamarca 1 x 0 Arábia Saudita – Lens 18/6/98 – Dinamarca 1 x 1 África do Sul – Toulouse 18/6/98 – Arábia Saudita 0 x 4 França – Saint-Denis24/6/98 – Arábia Saudita 2 x 2 África do Sul – Bordeaux 24/6/98 – França 2 x 1 Dinamarca – LyonFrança e Dinamarca classificados
Grupo D 12/6/98 – Paraguai 0 x 0 Bulgária – Montpellier 13/6/98 – Espanha 2 x 3 Nigéria – Nantes 19/6/98 – Paraguai 0 x 0 Espanha – Saint Etienne19/6/98 – Nigéria 1 x 0 Bulgária – Paris24/6/98 – Paraguai 3 x 1 Nigéria – Toulouse24/6/98 – Espanha 6 x 1 Bulgária – LensNigéria e Paraguai classificados
Grupo E 13/6/98 – Holanda 0 x 0 Bélgica – Saint-Denis 13/6/98 – Coréia do Sul 1 x 3 México – Lyon 20/6/98 – Holanda 5 x 0 Coréia do Sul – Marselha 20/6/98 – Bélgica 2 x 2 México – Bordeaux 25/6/98 – Holanda 2 x 2 México – Saint–Etienne25/6/98 – Bélgica 1 x 1 Coréia – Paris Holanda e México classificados
Grupo F14/6/98 – Iugoslávia 1 x 0 Irã – Saint–Etienne 15/6/98 – Alemanha 2 x 0 EUA – Paris21/6/98 - Iugoslávia 2 x 2 Alemanha – Lens21/6/98 - Irã 2 x 1 EUA – Lion 25/6/98 - Alemanha 2 x 0 Irã - Montpellier 25/6/98 - Iugoslávia 1 x 0 EUA - Nantes Alemanha e Iugoslávia classificados
Grupo G15/6/98 – Inglaterra 2 x 0 Tunísia – Marselha 15/6/98 – Romênia 1 x 0 Colômbia – Lyon 22/6/98 – Colômbia 1 x 0 Tunísia – Montpellier22/6/98 – Romênia 2 x 1 Inglaterra – Toulouse 26/6/98 – Inglaterra 2 x 0 Colômbia – Lens 26/6/98 – Romênia 1 x 1 Tunísia – Saint-Denis Romênia e Inglaterra classificados
Grupo H 14/6/98 – Argentina 1 x 0 Japão – Toulouse14/6/98 – Jamaica 1 x 3 Croácia – Lens 20/6/98 – Croácia 1 x 0 Japáo – Nantes21/6/98 – Jamaica 0 x 5 Argentina – Paris 26/6/98 – Argentina 1 x 0 Croácia – Bordeaux26/6/98 – Jamaica 2 x 1 Japão – Lyon Argentina e Croácia classificados
Oitavas–de–final27/6/98 – Itália 1 x 0 Noruega – Lens27/6/98 – Brasil 4 x 1 Chile – Paris 28/6/98 – França 1 x 0 Paraguai – Lens** 28/6/98 – Dinamarca 4 x 1 Nigéria – Saint-Denis 29/6/98 – Alemanha 2 x 1 México – Montpellier 29/6/98 – Holanda 2 x 1 Iugoslávia – Toulouse 30/6/98 – Croácia 1 x 0 Romênia – Bordeaux 30/6/98 – Argentina 2 (4) x 2 (3) Inglaterra – Saint–Etienne* * Classificação decidida por pênaltis** Classificação decidida na "morte súbita"
Quartas–de–final3/7/98 – França 0 (4) x 0 (3) Itália – Saint-Denis*3/7/98 – Brasil 3 x 2 Dinamarca – Nantes4/7/98 – Holanda 2 x 1 Argentina – Marselha4/7/98 – Croácia 3 x 0 Alemanha – Lyon* Classificação decidida por pênaltis
Semifinais 7/7/98 – Brasil 1 (4) x 1 (2) Holanda – Marselha* 8/7/98 – França 2 x 1 Croácia – Saint-Denis * Classificação decidida por pênaltis
Decisão do 3º lugar 11/07/98 – Croácia 2 x 1 Holanda – Paris
Final 12/07/98 – França 3 x 0 Brasil – Saint-Denis
Classificação final
Classificação final
Pos
País
Pontos
J
V
E
D
GP
GC


França
19
7
6
1
0
15
2

Brasil
13
7
4
1
2
14
10

Croácia
15
7
5
0
2
11
5

Holanda
12
7
3
3
1
13
7

Itália
11
5
3
2
0
8
3

Argentina
10
5
3
1
1
10
4

Alemanha
10
5
3
1
1
8
6

Dinamarca
7
5
2
1
2
9
7

Inglaterra
7
4
2
1
1
7
4
10º
Iugoslávia
7
4
2
1
1
5
4
11º
Romênia
7
4
2
1
1
4
3
12º
Nigéria
6
4
2
0
2
6
9
13º
México
5
4
1
2
1
8
7
14º
Paraguai
5
4
1
2
1
3
2
15º
Noruega
5
4
1
2
1
5
5
16º
Chile
3
4
0
3
1
5
8
17º
Espanha
4
3
1
1
1
8
4
18º
Marrocos
4
3
1
1
1
5
5
19º
Bélgica
3
3
0
3
0
3
3
20º
Irã
3
3
1
0
2
2
4
21º
Colômbia
3
3
1
0
2
1
3
22º
Jamaica
3
3
1
0
2
3
9
23º
Áustria
2
3
0
2
1
3
4
24º
África do Sul
2
3
0
2
1
3
6
25º
Camarões
2
3
0
2
1
2
5
26º
Tunísia
1
3
0
1
2
1
4
27º
Escócia
1
3
0
1
2
2
6
28º
Arábia Saudita
1
3
0
1
2
2
7
29º
Bulgária
1
3
0
1
2
1
7
30º
Coréia do Sul
1
3
0
1
2
2
9
31º
Japão
0
3
0
0
3
1
4
32º
EUA
0
3
0
0
3
1
5

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