domingo, março 18, 2007
"O dia em que me tornei são-paulino" - Resenha Trivela
Leve, agradável e interessante. Assim é o livro “O dia em que me tornei são-paulino”, de autoria do ator, diretor e produtor Selton Mello. A obra faz parte de uma coleção da Panda Books, que também oferece uma “versão” corintiana, santista e palmeirense. A idéia é mostrar jornalistas e outras celebridades revelando quando e por que escolheram seus respectivos times do coração.
A versão são-paulina revela, ao longo de 106 páginas, dados históricos sobre a origem do tricampeão da Libertadores e detalhes sobre os títulos mundiais e nacionais. Traz ainda seleções de jogos e jogadores que fizeram história no clube e curiosidades obtidas através de uma minuciosa pesquisa feita pelo autor, apaixonado confesso pelo time do Morumbi.
Selton propicia uma leitura despretensiosa, dinâmica e prazerosa. Os diferenciais ficam por conta de uma lista com todas as empresas que já patrocinaram o tricolor, sobre a curiosidade acerca da origem do gol de “peixinho” (que teria nascido no jogo inaugural do Morumbi) e pela sessão referente à história dos clássicos frente aos rivais paulistas. Também merece destaque a parte final, com curiosidades que fogem ao lugar comum.
Por outro lado o autor perdeu a chance de justificar o nome do livro. Selton até cita o jogo que o fez escolher o São Paulo como time do coração (São Paulo x Guarani, pela decisão do Brasileirão de 86), mas não menciona que foi precisamente em 25 de fevereiro de 1987 que ele se tornou são-paulino. Além disso, o livro por vezes chega a ter um tom infantil e pode frustrar um leitor ávido por pesquisas profundas, detalhadas e ricas em dados históricos, na linha Paulo Vinícius Coelho ou no estilo “loucos por futebol”.
No cômputo geral, no entanto, o saldo é positivo e o livro pode ser recomendado tranquilamente para leitores de todas as idades, sejam eles são-paulinos ou não. Afinal, mesmo através de uma leitura que pode ser concluída em uma tarde de sábado, o leitor termina a última página com a certeza de que o São Paulo é, indiscutivelmente, o mais vencedor dos times brasileiros.
A versão são-paulina revela, ao longo de 106 páginas, dados históricos sobre a origem do tricampeão da Libertadores e detalhes sobre os títulos mundiais e nacionais. Traz ainda seleções de jogos e jogadores que fizeram história no clube e curiosidades obtidas através de uma minuciosa pesquisa feita pelo autor, apaixonado confesso pelo time do Morumbi.
Selton propicia uma leitura despretensiosa, dinâmica e prazerosa. Os diferenciais ficam por conta de uma lista com todas as empresas que já patrocinaram o tricolor, sobre a curiosidade acerca da origem do gol de “peixinho” (que teria nascido no jogo inaugural do Morumbi) e pela sessão referente à história dos clássicos frente aos rivais paulistas. Também merece destaque a parte final, com curiosidades que fogem ao lugar comum.
Por outro lado o autor perdeu a chance de justificar o nome do livro. Selton até cita o jogo que o fez escolher o São Paulo como time do coração (São Paulo x Guarani, pela decisão do Brasileirão de 86), mas não menciona que foi precisamente em 25 de fevereiro de 1987 que ele se tornou são-paulino. Além disso, o livro por vezes chega a ter um tom infantil e pode frustrar um leitor ávido por pesquisas profundas, detalhadas e ricas em dados históricos, na linha Paulo Vinícius Coelho ou no estilo “loucos por futebol”.
No cômputo geral, no entanto, o saldo é positivo e o livro pode ser recomendado tranquilamente para leitores de todas as idades, sejam eles são-paulinos ou não. Afinal, mesmo através de uma leitura que pode ser concluída em uma tarde de sábado, o leitor termina a última página com a certeza de que o São Paulo é, indiscutivelmente, o mais vencedor dos times brasileiros.
